“Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, que não muda como sombras inconstantes” (Tiago 1.17).
Não recebemos de Jesus uma herança qualquer. Ao irmos para o Filho, recebemos uma paternidade. E que paternidade! Ao nascermos de novo, fomos feitos filhos do Pai das luzes! “Pois vocês não receberam um espírito que os escravize para novamente temer, mas receberam o Espírito que os adota como filhos, por meio do qual clamamos: ‘Aba, Pai’” (Romanos 8.14,15). Sim, pertencemos à família Daquele que é simplesmente o dono de “toda boa dádiva” e de “todo dom perfeito”, como diz Tiago 1.17. E podemos confiar que assim Ele será para sempre. Isso porque o Pai não muda, já que, nesse aspecto, a mudança é como “sombras inconstantes”.
Sendo luz, Deus não tem como ter comunhão com sombra alguma, pois isso provém das trevas (2 Coríntios 6.14). A melhor notícia é que, da mesma maneira, podemos andar na constância, provando da boa dádiva e do dom perfeito do Pai, “porque somos feitura Sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas” (Efésios 2.10). E, ainda, “por Sua decisão Ele nos gerou pela Palavra da Verdade, para que sejamos como que os primeiros frutos de tudo o que Ele criou” (Tiago 1.18). Não há mais desculpas. É tempo de andarmos conforme Deus nos gerou e não mais como ovelhas desgarradas que não têm pastor. Afinal, somos frutos do Pai das luzes e não das trevas!