Se alguma coisa produzirá algum efeito, seja positivo ou negativo, precisamos verificar o que é, bem como a qualidade, quantidade, intensidade e tempo de uso, execução ou exposição. Seja água, fogo, frio, calor, radiação etc., o efeito pode ser grande, médio, pequeno ou insignificante, dependendo desses fatores. Assim, também, nossas ações. Embora alguns atos sejam fortes o suficiente para mudar uma vida, muitos ganhos e prejuízos estão diretamente ligados à repetição e ao hábito. Assim, os vícios e virtudes são construídos pela prática constante. Contatos esporádicos não podem ser chamados de relacionamento. O banho de um minuto pode não significar uma limpeza ideal. A tempestade de cinco minutos pode matar, mas não resolve o problema da seca. O banquete de um dia sacia a fome imediata, mas não acaba com a desnutrição.
Quem leu apenas o Salmo 23 não pode dizer que leu a Bíblia. Quem ora apenas no momento das refeições não tem uma vida de oração. Quem jejua só de meia-noite às seis da manhã ainda não fez um jejum de verdade. Podemos estar muito satisfeitos com o pouco que temos feito de bom, mas DEUS QUER MAIS. Frieza e mornidão podem ser o que queremos, mas não concretizam o propósito do Senhor para nós. Jesus perguntou aos discípulos: “Nem uma hora podeis vigiar comigo”? (Mateus 26.40). Fazer alguma coisa apenas para cumprir a obrigação pode não ser suficiente para agradar o coração de Deus. A quantidade em si não é tudo que Ele espera, mas, principalmente, a essência. É o que aprendemos com a oferta da viúva pobre. Entretanto precisamos ser intensos. Isso envolve tudo o que somos e possuímos. Precisamos entregar tudo ao Senhor, inclusive, nossas vidas.