Em Atos 27, o anjo aparece a Paulo e diz que ele chegará a Roma em segurança, e todas as pessoas a bordo do navio serão salvas. Como Paulo diz mais adiante, “nenhum de vocês perderá um fio de cabelo sequer”. Ele faz essa declaração com grande, absoluta e muito autoridade.
Mas Paulo não se limita a deitar no beliche para dormir. Ele vai até o convés e ao ver os marinheiros tentando fugir nos botes salva-vidas, diz aos soldados: “se esses homens não ficarem no navio, vocês não poderão salvar-se”. Paulo está querendo dizer que dependendo do que seres humanos fizerem, tanto os soldados pagãos quanto os marinheiros, nos trinta segundos seguintes a Palavra de Deus se revelará verdadeira ou falsa.
É como se a Palavra de Deus estivesse no convés do barco junto com botes salva-vidas. Esses botes estão prestes a ser liberados, basta que alguém corte as cordas que prendem ao navio. Em questão de segundos, a legitimidade da Palavra de Deus pode ser comprometida pelos soldados, dizendo: “Quem é você?”, ou pelos marinheiros, argumentando: “não estamos nem ai. Só queremos é cair fora deste navio.” Para Paulo, a soberania de Deus é o trampolim sobre o qual ele pode dar um salto de fé para, de maneira obediente, fazer o que for preciso para que as pessoas façam o que for preciso para que Deus faça o que for preciso.
Os homens que navegavam com Paulo enfrentaram um teste quando uma tempestade violenta ameaçou destruir o navio. A fonte da força de Paulo era Deus e ele sabia que o Senhor havia prometido salvar todas as pessoas a bordo, todos que ali viajavam. Cada soldado e marinheiro precisa fazer essa escolha individualmente: ou eles crêem em Paulo e no Deus dele ou assumem a responsabilidade pela própria sobrevivência nos botes salva-vidas.
“tenham animo, senhores! …acontecera do modo como me foi dito” (Atos 27.25).
Você tem um Deus assim, que sempre cumpre o que promete?
A resposta é: SIM!
Discípulo Danilo Queiroz