“Meus irmãos, não sejam muitos de vocês mestres, pois vocês sabem que nós, os que ensinamos, seremos julgados com maior rigor” (Tiago 3.1).
O dom de mestre é dado pelo Espírito Santo, assim como os outros dons (Efésios 4.11). A função da pessoa com esse dom específico é ensinar a Palavra de Deus para a Igreja de Cristo. É uma grande responsabilidade, já que as palavras ministradas irão moldar a vida dos ouvintes, seja para o bom ou seja para o mau comportamento. Aquele que ensina com sabedoria colherá os bons ou maus frutos de suas palavras não apenas na era presente, mas, também, no porvir, pois todos nós cristãos compareceremos perante o Tribunal de Cristo para recebermos galardões (recompensas) de acordo com as nossas obras (2 Coríntios 5.10).
O falar do mestre deve ser agradável a Deus e não cheio de palavras que divergem das Escrituras Sagradas. Ele deve frisar sempre e ter em primeiro lugar a Bíblia. Portanto é essencial que haja uma preparação prévia e um estudo minucioso da Palavra, afinal a boca fala do que está cheio o coração. O ensino deve ser feito com misericórdia, pois o mestre não é juiz. E, diante de todo esse conhecimento, os mestres não podem orgulhar-se de seus ensino (Mateus 23.12), mas devem manter humildes seus corações, dando ao Senhor toda honra e glória. Contudo ele não deve ficar atento apenas ao ensino, mas, também, precisa esforça-se para cumprir os ensinamentos de Cristo, andando segundo o coração de Deus e não vivendo de aparência. A quem muito foi dado, muito será cobrado (Lucas 12.48).
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