Pastor é uma pessoa vocacionada por Deus para o ministério. Não é um chamado que provém de homens. É um dom divino concedido unicamente pelo Espírito Santo. “E Ele designou alguns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres” (Efésios 4.11).
O pastor deve amar o Senhor Jesus acima de tudo e entender que a vocação vem do alto, pois ser pastor não é uma profissão e também não é um título. Pastor é um indivíduo altruísta, que cuida de um rebanho. É alguém que, com coragem, honestidade, integridade, lealdade e, principalmente, amor, lidera o Corpo de Cristo, conduzindo cada membro a realizar o chamado de Deus, que é pessoal e individual.
A passagem de Atos 20.28 também fala da importância da função do pastor de pastorear as ovelhas: “Cuidem de vocês mesmos e de todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo os colocou como bispos, para pastorearem a igreja de Deus, que Ele comprou com o Seu próprio sangue”.
Pastorear é também liderar, e “liderar é influenciar pessoas”, diz Ronaldo Lidório, no livro Liderança e Integridade. Para uma liderança íntegra, ele cita: “[…] se você está cercado por pessoas com um chamado de Deus, sua missão é fazê-las crescer e amadurecer a fim de que cumpram o chamado do Senhor”.
Os pastores também são pessoas que carregam uma cruz, enfrentando até mesmo calúnias e perseguições por causa do Evangelho. “Se o grão de trigo que cai na terra não morre, ele fica só. Mas, se morre, produz muito fruto” (João 12.24). Eles morrem para si mesmos, para seguir os sonhos de Deus. E, para seguir a visão dada pelo Altíssimo, alguns passam anos de suas vidas preparando-se em seminários bíblicos, estudando minuciosamente a Palavra de Deus.
Contudo, continuamente, eles precisam estar sendo aperfeiçoados. Por isso a oração, o jejum, a meditação na Bíblia dia e noite, a busca por um relacionamento íntimo com Deus são cruciais, a fim de estarem preparados para cumprir com zelo e fervor a sua vocação de cuidar dos membros do Corpo de Cristo. Cuidado que é feito não apenas por meio de sermões nos púlpitos, mas também no dia a dia, por meio de um relacionamento pessoal com os liderados. Eles visitam os membros, choram com eles, alegram-se com suas vitórias, realizam batismos, celebram nascimentos, consagram crianças e até pregam em velórios. Estão sempre presentes na vida das ovelhas.