Durante toda a vida do profeta Isaías, Israel esteve dominado pelo Império Assírio, ou seja, por uma nação inimiga. Pense num problema que dura a vida toda. Foi assim.
Imagine se Isaías fosse do tipo que diz: “Eu não aceito isso. Eu determino que minha nação seja liberta ainda este ano. Eu expulso o principado Fulano. Vou fazer um ato profético para resolver isso. Eu quebro essa maldição sobre o meu povo etc”. Nada disso. O domínio continuou durante toda a vida do profeta, pois era resultado dos pecados de Israel. E Deus mostrou que a situação ainda iria piorar muito. Afinal, a vida de Isaías era um breve momento no grande contexto da história de Israel.
Depois do domínio Assírio, viria o cativeiro na Babilônia, mas Deus traria de volta o resto do seu povo, e desse remanescente nasceria o Messias muitos séculos mais tarde.
Podemos orar, com humildade, acerca de qualquer situação, mas, sobretudo, precisamos pedir a Deus o discernimento e algum conhecimento dos seus propósitos e não ficar “determinando que Deus faça” o que nós mesmos queremos que aconteça. Não é assim que as coisas funcionam. O tempo de Deus não será mudado pela nossa pressa.
O relacionamento com Deus é a base de orações corretas e eficazes. Ainda que o inimigo estivesse fazendo e acontecendo, Isaías teve uma visão da glória de Deus, sua vida foi mudada e ele se tornou um dos maiores profetas de todos os tempos. Semelhantemente, durante toda a vida de Jesus, Israel esteve dominado pelos romanos.