Existe um perfil denominado reativo, que caracteriza pessoas que, geralmente, têm necessidade de ser sempre demandadas a fazer algo; não são proativas, esperam ser solicitadas, para, então, agirem. Elas não se antecipam tentando prevenir problemas, mas reagem a eles quando já estão instaurados. Esse tipo de pessoa não se encontra apenas no ambiente de trabalho, mas, também, na igreja, no ministério, em casa, nas ruas, no trânsito… Como cristãos, devemos ser proativos – os que têm perfil reativo precisam buscar desenvolver a proatividade. Por quê?
Lembremo-nos do que Jesus disse e está registrado em Mateus 25.35,36: “Eu tive fome, e vocês me deram de comer; tive sede, e vocês me deram de beber; fui estrangeiro, e vocês me acolheram; necessitei de roupas, e vocês me vestiram; estive enfermo, e vocês cuidaram de mim; estive preso, e vocês me visitaram”. O Senhor não estava falando de Si mesmo, mas de pessoas que tiveram essas necessidades supridas pelos discípulos. Pensemos: às vezes, quem tiver fome ou sede não pedirá comida ou bebida, quem vier de fora não pedirá acolhimento, quem precisar de roupas não pedirá vestimentas, quem estiver doente não conseguirá pedir ajuda, quem estiver preso não pedirá visitas, talvez, por vergonha, medo, falta de intimidade com a outra pessoa ou debilidade física, emocional, psicológica ou moral. Por isso, precisamos estar sempre sensíveis às necessidades do próximo e ser proativos para ajudá-los, antes mesmo de nos pedirem.