“Depois disso o Senhor designou outros setenta e dois e os enviou dois a dois, adiante Dele, a todas as cidades e lugares para onde Ele estava prestes a ir. E lhes disse: ‘A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos. Portanto, peçam ao Senhor da colheita que mande trabalhadores para a sua colheita’”. (Lucas 10.1,2)
A missão de Deus sempre foi para todos os povos, desde a queda do homem e o anúncio do descendente que esmagaria a cabeça da serpente, em Gênesis 3, e a promessa feita a Abraão, em Gênesis 12, de abençoar todas as famílias da Terra até os nossos dias. Jesus veio confirmar isso. De maneira estratégica, o Filho Se esvaziou e Se fez servo, servo dos israelitas, para que a promessa se cumprisse. Mas Jesus nunca perdeu de vista as outras nações, os gentios. E foi com o propósito de anunciar o Reino de Deus que Ele selecionou 72 discípulos para percorrerem todas as cidades e lugares da época que Ele pretendia visitar. Povos que não eram apenas judeus, mas de todas as etnias que se conhecia até aquele momento.
Jesus adverte esses discípulos sobre quão árdua seria essa tarefa. Os campos estavam prontos para a colheita, e quão grande ela seria! Mas havia poucos trabalhadores. Ele não só os adverte, mas também os faz um pedido: que orassem para o Senhor da colheita enviar mais trabalhadores. Esse pedido de Jesus ecoa ainda hoje. Existem povos não alcançados pelo Evangelho. Pessoas que nem sequer ouviram falar do nome de Jesus. E nós, como Corpo de Cristo, precisamos orar. Pedir para que trabalhadores sejam levantados. E, mais do que isso, como Igreja, que tem o privilégio de participar da missão de Deus, precisamos estar disponíveis para sermos enviados.
No nosso trabalho. Na nossa escola. Na nossa casa. Na nossa vizinhança. No nosso bairro, cidade, estado, país, em outras nações e até os confins da terra. O chamado à missão de Deus é para todos. Para todos que escolhem chamá-Lo de Senhor.