“Respondeu-lhe o anjo: Descerá sobre ti o Espirito Santo, e o poder do Altíssimo te cobrira com a Sua sombra. Por isso o ente santo que de Ti há de nascer será chamado Filho de Deus” (Lucas 1.35).
“Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe, desposada com Jose, antes que coabitassem, achou-se grávida pelo Espirito Santo” (Mateus 1.18).
“Ora, o mesmo Jesus tinha quase trinta anos quando começou Seu ministério. Era, como se cuidava, filho de José, filho de Heli […], filho de Enos, filho de Sete, filho de Adão, filho de Deus” (Lucas 3.23,38).
“Mas a todos os que O receberam, àqueles que creem no Seu nome, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus – filhos nascidos não do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus” (João 1.12-13).
Uma certeza que temos em relação à pessoa do Senhor Jesus é a Sua origem divina, tal como sua humanidade. Sendo assim, podemos olhar para Ele e ver estes dois aspectos de Sua origem e genealogia: uma divina e uma humana.
Quando olhamos para o propósito de Deus em estabelecer uma origem humana para o Seu filho, podemos ver com clareza a intenção dEle em Se identificar com o homem, da mesma forma que, aos olhos do texto de João acima, Ele nos dá o privilégio de, como homens, nos identificarmos com Ele, o nosso Criador.
Uma genealogia divina que nos conecta com a paternidade de Deus, e uma genealogia humana que nos leva a ver o papel e a figura dos nossos pais naturais ou biológicos. Uma nos conduzindo ao caminho da cura e da restauração; outra, muitas vezes, nos causando feridas e uma visão nem sempre segura ou saudável da verdadeira paternidade.
Uma das nossas maiores dificuldades é a definição de nossa verdadeira identidade, e essa definição começa exatamente na nossa origem. Assim, para o resgate dessa identidade, precisamos nos voltar para a nossa filiação em Deus. Começar a ver Deus como Pai significa ir ao princípio de tudo, pois fomos gerados primeiramente nEle e, somente nEle, temos o verdadeiro conhecimento de quem somos.