“Não julguem, para que vocês não sejam julgados” (Mateus 7.1). Este é o texto bíblico mais conhecido e citado de todos os tempos. Agora é assim: tudo é julgamento. Se você repreende, está julgando. Se corrige, está julgando. Se quer ensinar, está julgando. Olha para o irmão, está julgando. O “não julgueis” tornou-se uma capa protetora para o pecado.
De fato, não devemos julgar as pessoas, mas sim condenar as obras das trevas, conforme está escrito em Efésios 5.11.
Logo depois de dizer “não julgueis”, Jesus disse pra não lançar pérolas aos porcos nem as coisas santas aos cães. Também mandou tomar cuidado com os lobos e identificar as árvores pelos frutos. Em todos esses casos, Ele se referia a pessoas que podem nos prejudicar ou até mesmo destruir. Não podemos julgá-las no sentido de selar sua situação ou castigo, mas precisamos identificá-las para não sermos suas vítimas.
Se o erro aconteceu, podemos tentar corrigi-lo ou alertar a respeito dele, caso seja da nossa competência. Uma coisa que nunca podemos declarar é a intenção das outras pessoas, pois isto só Deus sabe.