Muitos judeus voltaram do cativeiro com o sacerdote Esdras e logo começaram a reconstruir o templo em Jerusalém. Porém, diante das dificuldades e oposições, interromperam a obra (Ed 4.23-24), no que foram repreendidos pelo Senhor:
“Este povo diz: Não veio ainda o tempo, o tempo em que a casa do Senhor deve ser edificada. Veio, pois, a palavra do Senhor, por intermédio do profeta Ageu, dizendo:
Porventura é para vós tempo de habitardes nas vossas casas forradas, enquanto esta casa fica deserta”? (Ag 1.2-4).
Na nossa visão, é sempre tempo de buscarmos os nossos interesses pessoais, mas costumamos empurrar para outro dia a parte que nos cabe na execução do propósito de Deus.
Na conversa com a mulher samaritana, Jesus disse: “A hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade” (Jo 4.23). Um pouco adiante, ele disse aos discípulos: “Não dizeis vós que ainda há quatro meses até que venha a ceifa? Eis que eu vos digo: Levantai os vossos olhos, e vede os campos, que já estão brancos para a ceifa” (Jo 4.35).
Temos a tendência de adiar decisões e ações importantes. O Senhor nos pergunta “até quando” faremos isso (Mc 9.19; Pv 1.22; Num 14.11; Js 18.3; 1Rs 18.21; Êx 16.28).
Precisamos ouvir as palavras de Jesus: A hora é agora. É tempo de buscar ao Senhor, de ler a bíblia, de orar e santificar, antes que seja tarde demais (Os 10.12; Is 55.6).
Para tudo existe um tempo apropriado e a precipitação não é uma atitude saudável, mas não devemos adiar o que sabemos ser a vontade de Deus para nós no tempo presente.
O que podemos fazer hoje? Façamos, pois não sabemos se estaremos vivos amanhã.