O idioma é a língua típica de um povo, raça ou de uma cultura. É a identidade lingüística de um povo.
E qual seria a língua de Deus e a que Ele mais aprecia usar e ouvir? A resposta vem das Sagradas Escrituras: Fomos feitos para o louvor da Sua Glória. Logo a língua de Deus é o louvor e a adoração.
A adoração é algo imprescindível para a vida do cristão, ela é o idioma do Reino de Deus, é uma linguagem de dedicação e engrandecimento a Ele. Sem esse dialeto não há identificação com o Todo Poderoso, pois se os nossos lábios não pronunciarem a verdadeira adoração ao Pai, em amor, seremos não como o hino vivo de louvor, mas simplesmente como um sino que soa ou como címbalo que retine (I Co 13:1).
Ao lermos o Salmo 116:1 verificamos uma declaração maravilhosa do salmista Davi: “Bendirei ao Senhor em todo tempo; o seu louvor estará continuamente em minha boca”. (Salmo 116:1). Isso é o que deve marcar a linguagem dos adoradores de Deus. Não existe uma hora específica para louvá-lo, é sempre, a todo o momento. Esse contínuo cultuar a Deus revelará a nós aquilo que Ele é, ou seja, Sua santidade, Sua perfeição, Sua fidelidade…
Àqueles que não buscam esse louvor contínuo, não poderão desfrutar da linguagem íntima com Deus, pelo contrário, sofrerão ausência de uma unção tremenda que vem de nosso Senhor. A Experiência na adoração nos faz vivenciar o amor grandioso de Deus para conosco, nos alegra, cura, liberta e transforma as nossas vidas.
Nós assimilamos o país, o lugar e a origem de uma pessoa quando esta pronuncia o seu idioma. Assim é com o povo de Deus que quando profere a linguagem da adoração, diretamente está se revelando como adorador do Senhor.
É ao pé da cruz de Cristo que recebemos o conteúdo, o ritmo e a melodia do verdadeiro louvor e da completa linguagem da adoração. Assim como um regente usa um diapasão para dar o tom certo de um cântico, a cruz é o diapasão do Espírito de Deus para tornar o nosso língua e o nosso canto de louvor afinado e harmonioso.