Deus determinou que haveria um dilúvio sobre a terra. Depois, chamou Noé e lhe deu a missão de construir uma arca para salvação de sua família e muitos animais. Havia também um prazo: 120 anos, pelo que entendemos de Gn.6.3. Noé ouviu a voz de Deus, creu e obedeceu. Por isso foi salvo. Contudo o número de vidas perdidas no dilúvio foi incalculável. É possível que muitas não sabiam que o dilúvio viria. Outras ouviram, mas não acreditaram. Algumas podem ter acreditado, mas nada fizeram. Não é assim ainda hoje?
Jesus disse que os últimos dias seriam como os dias de Noé: “Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos; assim será também a vinda do Filho do homem” (Mt 24.38-39). As pessoas estavam muito satisfeitas com o comer, beber e casar, como se isso fosse o mais importante da vida humana. Não é assim ainda hoje?
A Bíblia está repleta dos avisos de Deus aos homens. Os profetas são os responsáveis por sua comunicação. Quanto à vinda de Jesus e ao fim do mundo, muitos sinais foram determinados, conforme lemos em Mateus 24. Muitos ignoram tais avisos. Outros conhecem, mas não creem. Alguns creem, mas não obedecem o que Deus mandou. Por isso Tiago disse que a fé sem obras é morta.
Não despreze a Palavra de Deus. Conheça, creia e obedeça. O dilúvio era inevitável. Não adiantava orar a esse respeito. O caráter de Deus exige que o Seu juízo venha sobre o mundo. A possibilidade de escape na época de Noé era a arca. Hoje, a salvação só é possível pela fé em Jesus Cristo. Existe um prazo, mas não é do nosso conhecimento. De todo modo, estamos limitados pela duração da nossa vida. Não sabemos se estaremos vivos amanhã. Portanto o melhor dia para acertar a vida com Deus é hoje.